Equipe Textos Teatrais Censurados - Grupo de Edição e Estudo de Textos
Grupo de pesquisa: Nova Studia Philologica
Instituto de Letras
Universidade Federal da Bahia
Rua Barão de Jeremoabo, nº147 - CEP: 40170-115 - Campus Universitário Ondina Salvador-BA
Contato: ettcilufba@gmail.com

Grupo de Edição e Estudo de Textos

Equipe Textos Teatrais Censurados

Designer elaborado pela bolsista PIBIC/2014 Isabela Pinto, sob orientação da Profa. Dra. Isabela Almeida
Atualizado em setembro 2024 por Maria Clara Moreno, bolsista Fapesb vinculada ao plano de pesquisa "Memórias da escravidão nos textos teatrais censurados: organização do arquivo digital", sob responsabilidade da Profa. Dra. Isabela Almeida.
Atualizado em junho de 2025 por Kênia Souza dos Anjos, vinculada ao plano de pesquisa "Arquivo textos teatrais censurados: um recurso para a divulgaçã da dramaturgia baiana" sob responsabilidade da Profa. Dra. Isabela Almeida.

OBSERVAÇÃO: A edição das fotografias, presentes nos perfis dos autores, foram realizadas por Maria Clara Moreno.
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Hayldil Linhares foi uma atriz, dramaturga e arte-educadora, originária de Ribeira do Pombal e criada em Itapicuru, no interior baiano, que marcou sua trajetória no mundo das artes. Em 1968, sua expressividade como atriz veio à tona no espetáculo "Stopem", sob a direção de João Augusto. A incursão na dramaturgia teve início em 1972, com a peça "A Função do Casamento".

Seu talento foi reconhecido com o Troféu Martim Gonçalves - Os Melhores do Teatro Baiano (1978), na categoria infantil, pelo papel destacado em "O Patinho Preto". Em 1973 foram encenadas, no Teatro Vila Velha, as peças teatrais: O Pique dos Índios ou A Espingarda de Caramuru. No ano de 1987 estreou na Escola de Teatro da UFBA,  com a peça A Sombra Assombra, sob a direção de Deolindo Checcucci.

Durante a Ditadura Militar, enfrentou a censura em seus textos teatrais, como "A Função do Casamento", "Ida e Volta", "O Pique dos Índios ou a Espingarda de Caramuru" e "A Sombra Assombra".

Uma curiosidade notável sobre Haydil Linhares é sua colaboração com Cleise Mendes na criação da comédia satírica "As Feministas de Muzenza", que estreou em 1990, alcançando várias temporadas de sucesso em Salvador. Além disso, desempenhou um papel crucial por mais de quinze anos no projeto "Integração pela Arte" do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), contribuindo significativamente para o desenvolvimento cultural das comunidades carentes do Pelourinho.

HAYDIL LINHARES