Equipe Textos Teatrais Censurados - Grupo de Edição e Estudo de Textos
Grupo de pesquisa: Nova Studia Philologica
Instituto de Letras
Universidade Federal da Bahia
Rua Barão de Jeremoabo, nº147 - CEP: 40170-115 - Campus Universitário Ondina Salvador-BA
Contato: ettcilufba@gmail.com
Grupo de Edição e Estudo de Textos
Equipe Textos Teatrais Censurados
Designer elaborado pela bolsista PIBIC/2014 Isabela Pinto, sob orientação da Profa. Dra. Isabela Almeida
Atualizado em setembro 2024 por Maria Clara Moreno, bolsista Fapesb vinculada ao plano de pesquisa "Memórias da escravidão nos textos teatrais censurados: organização do arquivo digital", sob responsabilidade da Profa. Dra. Isabela Almeida.
Atualizado em junho de 2025 por Kênia Souza dos Anjos, vinculada ao plano de pesquisa "Arquivo textos teatrais censurados: um recurso para a divulgaçã da dramaturgia baiana" sob responsabilidade da Profa. Dra. Isabela Almeida.
OBSERVAÇÃO: A edição das fotografias, presentes nos perfis dos autores, foram realizadas por Maria Clara Moreno.
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Emília Biancardi Ferreira é folclorista, escritora, etnomusicóloga, professora e compositora. Nasceu no dia 8 de abril de 1941, em Salvador. Durante a sua infância e adolescência viveu em Vitória da Conquista, interior do Estado da Bahia, onde se encantou com as manifestações populares.
EMÍLIA BIANCARDI FERREIRA
Encantada com o cenário das artes, fundou o Grupo Folclórico "Viva Bahia" em 1962, primeiro grupo parafolclórico do Brasil. Assim, levou para os palcos o resultado da sua notória pesquisa sobre o repertório musical afro-baiano. O "Viva Bahia" marcou e fez história, sendo considerado um dos principais responsáveis pela internacionalização da capoeira. Muitos mestres capoeiristas viajaram com o grupo e até ficaram no exterior apresentando a capoeira.
As viagens tiveram como trajeto toda a América do Sul, Europa, EUA, África e Oriente Médio. Na época, o trabalho de Emília Biancardi foi bem elogiado, devido a sua excelência, sendo reconhecido até mesmo pelo renomado escritor baiano Jorge Amado. Em 1968, como professora do Colégio Estadual Severino Vieira, Emília Biancardi idealizou a Orquestra Afro-Brasileira, a qual utilizou instrumentos tradicionais e outros criados e confeccionados por ela e pelos seus alunos. Além disso, criou e dirigiu por dez anos a Fundação Yabás Arte Brasil em Woodstock-Nova Iorque, EUA. Como compositora, compõe músicas para balés e peças de teatro, com a influência de suas pesquisas sobre a música folclórica rural e urbana. No ATTC, têm-se os textos das peças teatrais censuradas: "Dez anos de Viva Bahia" e "Odô-Iá-Bahia".